Inflação oficial desacelera e fica em 0,33%

2015-04-10_190211

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,33, quase 1 ponto percentual abaixo do registrado no mês anterior, que havia disparado 1,26% em meio à alta de preços causada pela greve dos caminhoneiros., segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A porcentagem no acumulado em 12 meses ainda está dentro da meta do Banco Central, que é de 4,5% para o ano. No acumulado destes últimos 7 meses, a alta é de 2,94%. Com o aumento de 5,33% no mês, foi o que causou o maior impacto no índice, respondendo sozinho por 0,20% da variação.
Com a continuidade da vigência da bandeira tarifária da cor vermelha, o mais alto do sistema por conta dos baixos volumes nos reservatórios das hidrelétricas, foram autorizados os reajustes na conta de luz de determinadas regiões do país, entre elas, Porto Alegre. E a tendência é que o preço continue em alta, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) os consumidores irão pagar cerca de R$1,4 bilhões a mais para cobrir o déficit causado no setor.

Variação no mês de Julho
Alimentação e Bebidas: -0,12%
Habitação: 1,54%
Artigos de Residência: 0,47%
Vestuário: -0,60%
Transportes: 0,49%
Saúde e Cuidados Pessoais: 0,07%
Despesas Pessoais: 0,31%
Educação: -0,08%
Comunicação: 0,08%
Os preços relacionados a alimentação e bebidas caíram 0,12% em julho, após registrar a maior alta nos últimos 29 meses. Segundo informações do IBGE a deflação refletiu aumento da oferta de itens alimentícios, e o realinhamento de preços após as altas relacionadas à greve dos caminhoneiros. Vale ressaltar que as principais quedas em questão alimentícia foram da cebola (-33,50%), batata-inglesa (-28,14%), tomate (-27,65%), frutas (-5,55%) e carnes (-1,27%). Já relacionado ao aumento, fora o valor da energia, temos o leite longa vida (11,99%) e o pão francês (2,22%).