Grito Rock-BG tem mais de 10 atrações confirmadas

2015-04-10_190211
No festival haverá a apresentação de cinco bandas autorais, incluindo a Mad Sheep, de Farroupilha

Festival de arte integrada acontece neste sábado, no Ferrovia Live, em Bento Gonçalves

Neste sábado, dia 10, acontece a segunda edição do Grito Rock, em Bento Gonçalves, com início previsto para às 21 horas. A edição deste ano vai contar com apresentações de cinco bandas autorais, além de ter cinco expositores e um brechó. Considerado um dos maiores festivais de arte integrada do mundo, o Grito Rock é um festival colaborativo realizado em centenas de localidades, entre fevereiro e março, anualmente. A primeira edição do Grito Rock BG aconteceu em março de 2016.
De acordo com Diego Salles, o idealizador do festival na cidade, a edição 2018 conta com artistas de peso. “O Grito ficou de folga por um ano (risos), e as expectativas são as melhores possíveis, já que este ano terá ainda uma banda de São Paulo. O festival é muito importante para a cidade. É um ano para o Grito se consolidar como um evento anual em Bento”, aposta.

O Grito
Depois do início das edições integradas em 2007, o Grito Rock cresceu exponencialmente e em 2011 alcançou a marca de 130 cidades, em oito países, movimentando 2 mil bandas e aproximadamente 200 mil espectadores. Na décima edição, em 2012, foram 205 cidades realizadoras, 37% a mais em comparação com 2011, envolvendo a participação direta de 700 produtores culturais, de 15 países diferentes. Finalmente em 2013, ganhando amplitude global, o festival alcançou 300 cidades de quase 30 países, tendo edições em toda a América Latina, Europa e África.
Em 2012, teve um público atingido de cerca de 200.000 pessoas, materializando um aumento consistente com relação a edição anterior. Além dos números “gritantes” do festival, avançamos muito no enraizamento de suas tecnologias através das Campanhas do Grito Rock 2012, gerando ótimos resultados em diversas frentes de atuação e explorando o trabalho com diferentes linguagens. Na ampliação dos intercâmbios latinos, a edição de Buenos Aires, levou pela primeira vez à Argentina os rappers Criolo e Emicida, dois dos grandes nomes da nova música brasileira.
O Grito Rock em 2013 tomou proporções globais, por isso teve como narrativa “Grito Rock Mundo”. As conexões internacionais iniciadas em 2012 dão espaço agora para a consolidação de rotas em todo o mundo. Com mais cidades e países conectados, o Grito 2013 caminha para o maior festival integrado do mundo, com 300 cidades em 30 países, em pelo menos 4 continentes. Essa internacionalização também mostra um forte ação cultural de rede na Ibero-américana, que aponta seu potencial pro mundo, ampliando conexões com o oriente, o velho continente e a América do Norte.

Em 2014, aconteceu em 400 cidades de 40 países. Teve a primeira edição em 2003, por iniciativa do coletivo Espaço Cubo, na cidade de Cuiabá (MT), enquanto uma alternativa ao Carnaval. o festival seguiu sua trajetória expansiva, aumentando a quantidade de cidades e a crescente presença no interior, não só do Brasil, como de outros países, ampliando o espectro de conexões do Brasil Profundo a grandes centros urbanos globais. Com edições nas três Américas, África, Europa, o festival se consolida enquanto uma plataforma global de troca de conhecimentos e intercâmbios para a música e outras linguagens.

No festival haverá a apresentação de cinco bandas autorais, incluindo a Mad Sheep, de Farroupilha