Golpes das vacinas: camelôs com produto fake e “vendas” na internet

2015-04-10_190211

As vacinas da Covid-19 estão sendo usadas na execução de golpes pela internet, que em sua maioria buscam obter informações sigilosas dos internautas ou forçá-los a algum tipo de pagamento em troca de benefícios relacionados aos imunizantes da doença causada pelo novo coronavírus.

O FBI vem alertando para o crescimento desses ataques, em vista da crescente aprovação de várias medicações pelo mundo. De acordo com a agência de investigação federal dos EUA, os golpes incluem:

  • anúncios veiculados em redes sociais, prometendo acesso antecipado a qualquer uma das vacinas da Covid-19 em troca de um pagamento antecipado;
  • Pedidos (geralmente, via newsletter enviada por e-mail) para que internautas façam um pagamento para “garantir” uma boa posição na fila de vacinação;
  • Ofertas de envio (via e-mail ou anúncios) de vacinas em troca de pagamento;
  • E-mails que finjam pertencer a pessoas dentro de centros de vacinação, concessionárias de planos de saúde ou escritório médico, pedindo por informações pessoais ou quadros clínicos de internautas;
  • E-mails ou ligações que afirmam ser de algum fornecedor de insumos ou outra entidade laboratorial;
  • E-mails e ligações que fingem ser de pessoas ligadas ao governo.

O FBI estabeleceu uma linha de contato específica para denúncias desse tipo de ação, mas os Estados Unidos não são o único país a enfrentar malfeitores que se aproveitam do assunto para enganar pessoas.

No Brasil, vacinas da Covid-19 têm até versão fake

A campanha de vacinação ainda não tem uma previsão certa para começar no Brasil, onde a CoronaVac, o imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e trazido para cá pelo Instituto Butantan em São Paulo, está sendo planejada para aplicação a partir de 25 de janeiro.

Entretanto, de acordo com vários relatos feitos nas redes sociais, isso não impediu que pessoas mal intencionadas criassem uma “CoronaVac Fake”. Em Madureira, município do Rio de Janeiro, camelôs estão, supostamente, comercializando uma versão pirateada da vacina da SinoVac a módicos R$ 50 – com extra de R$ 10 caso o consumidor queira a aplicação feita na hora.

videntemente a “oferta” não deve ser adquirida por ninguém (a despeito de afirmarmos o óbvio, vacinas não são vendidas em camelô – menos ainda uma que ainda não tem certificação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O design da caixa ( foto) busca imitar a identidade visual da CoronaVac, mantendo, porém, as partes escritas no idioma chinês a fim de enganar consumidores mais incautos.