Falta austeridade para tratar com o dinheiro público

2015-04-10_190211

Num momento desesperador para a economia nacional, provocado pela roubalheira desenfreada em todos os sentidos e em todos os órgãos governamentais, que reflete diretamente no bolso de cada brasileiro,seja ele empregado ou patrão, os políticos mostram mais uma vez a sanha: querem 3,5 bilhões para fazer a farra.
3,5 bilhões para Fundo Partidário nada mais é que o novo saque da conta do contribuinte para ser rateado entre todos os partidos manterem a máquina de benefícios próprios, quando 14 milhões de desempregados e um sem número de empresas fechando precisam de apoio.
Esta farra vergonhosa afeta cada um dos brasileiros. Na edição de hoje o pedido de socorro do reitor do Instituto Federal que teme paralisação de atividades por causa da aprovação da PEC que congela por 20 anos as verbas destinadas às instituições.
Esta mesma instituição que já havia sofrido um corte de verbas em 2015, mas mesmo assim não deixou de construir um pórtico ( portão de acesso) de mais de R$ 1 milhão para o IFIRS de Bento Gonçalves, como se a crise não estivesse batendo nas barbas de todos naquele ano.
Falta austeridade para tratar com o dinheiro público no Brasil, independente do clube de rapinagem que desfila diariamente nos noticiários nacionais. Sempre houve muita facilidade para os gestores usufruírem do dinheiro público, mesmo sem desvios.
Falta nas administrações públicas, em geral, a vontade firme do bem gerir. Enquanto isto, as instituições desmoronam diante dos olhos dos contribuintes, como no caso também dos Correios, do BNDES, do banco do Brasil, da CEF e assim todos os outros.
Os empresários que carregam nas costas o ônus das maiores contribuições, estão quebrados e lutando para manter o negócio e os empregos, e estão sempre na boca do leão, que cada dia está mais voraz.