Europa tem surto de sarampo depois de movimentos antivacinas

2015-04-10_190211

O aumento drástico dos casos de sarampo na Europa tem causado preocupação no ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças) e na OMS (Organização Mundial de Saúde). A maioria dos novos casos de sarampo foi confirmada em sete países, entre eles alguns dos mais desenvolvidos: França, Alemanha, Itália, Suíça, Polônia, Romênia e Ucrânia.
Na Romênia, desde 2016, os casos ultrapassam o número de 3,4 mil. Segundo a OMS, cerca de 95% da população não foi imunizada com a segunda dose da vacina contra sarampo nos países do ranking. Um dos motivos das incidências, pode estar atribuído ao surgimento dos movimentos antivacinas, espalhados pelo mundo inteiro.
Ou seja, pais estão deixando de vacinar seus filhos, alegando que eles estariam ficando com a imunização mais baixa, informação já contestada por especialistas da área.

Programa Brasileiro é exemplo
O Programa Nacional de Imunização brasileiro é reconhecido internacionalmente como um dos mais eficientes do mundo e oferece os principais imunizantes de forma gratuita, nos postos de saúde em todo o país. A preocupação das autoridades é com a baixa adesão: o Ministério da Saúde já vem observando a queda do índice de cobertura no Sistema Único de Saúde.
Em 2016, por exemplo, a segunda dose da tríplice viral, vacina que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, foi tomada por apenas 76,7% do público-alvo. A vacina contra a gripe em 2017 também teve baixa adesão e acabou sendo prorrogada por mais quinze dias.