Estudos indicam que agrotóxico diminui a população de abelhas

2015-04-10_190211

A revista Sicence publicou dois novos estudos na quinta-feira (29) que confirmam o perigo que os agrotóxicos neonicotinóides apresentam para a reprodução das abelhas. Na Europa e América do Norte, as abelhas operárias estão desaparecendo das colônias.
Experimentos feitos no Reino Unido, Hungria e Alemanha, com três espécies de abelhas expostas aos agrotóxicos, resultaram em poucas sobreviventes. Os neonicotinóides causaram redução na capacidade delas estabeleceram novas populações no ano seguinte.
Já o segundo artigo analisou a área de cultivo de milho no Canadá. Eles isolaram os impactos dos neonicotinóides de outras práticas agrícolas de alta intensidade. Novamente, as abelhas expostas ao agrotóxico tiveram menor expectativa de vida, além das colônias perderem as rainhas. Ainda, foi descoberto que os neonicotinóides podem ser ainda mais potentes quando misturados a um inseticida comum.
Os neonicotinóides são uma classe de insecticidas derivados da nicotina, lançados em 1972.