Estudo revela que beber refrigerante diet pode aumentar risco de AVC e demência

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A ingestão de apenas uma lata da bebida adocicada artificialmente por dia pode corresponder a um aumento de quase três vezes na propensão de desenvolver os problemas

Conclusão é de um estudo da Universidade de Boston publicado pela revista Stroke
Refrigerante já causa um um problema grande na nossa saúde, agora você imagina o refrigerante diet. Pessoas que bebem o refrigerante mais “saúdavel” são mais propensas a sofrer acidente vascular cerebral (AVC) ou desenvolver demência(como o Alzheimer).
Isso surgiu após um estudo realizado pela Universidade de Boston e publicado recentemente na revista científica Stroke. A ingestão de apenas uma lata da bebida adocicada artificialmente por dia pode corresponder a um aumento de quase três vezes na propensão de desenvolver os problemas.
A pesquisa coletou dados de mais de 4.000 pessoas, divididas em dois grupos, por mais de 10 anos. O primeiro time era composto por 2.888 pessoas com mais de 45 anos (que foram estudadas para o caso do desenvolvimento de AVC), e o segundo contava com 1484 pessoas acima de 60 anos (estudadas para o risco de demência). As informações foram obtidas por meio de questionários feitos pelo projeto Framingham Heart Study (FHS), da própria universidade.
O estudo, liderado por Matthew Pase, do departamento de neurologia da Boston University School of Medicine e pesquisador do FHS, investigou a quantidade de bebidas diet e normal ingerida por cada participante entre 1991 e 2001. Esses dados foram comparados com o número de pessoas que, no mesmo período, sofreu algum derrame ou apresentou demência. O pesquisador encontrou foi que, neste intervalo, houve 97 casos de AVC e outros 81 de demência.
“É importante mencionar que ainda é prematuro afirmar, apenas com base em nossos estudos, que existe uma relação de causa e efeito entre a ingestão dessas bebidas e o desenvolvimento de AVC ou demência. De qualquer forma, nós aconselhamos as pessoas a serem mais cautelosas com o consumo destas bebidas”, afirma Pase. Ainda segundo o pesquisador, mais investigações são necessárias para delinear quais são os efeitos das bebidas adocicadas artificialmente no cérebro.