Estado reduz tempo de isolamento de pacientes com Covid para 5 dias

2015-04-10_190211

Medida está associada a recentes estudos internacionais sobre o tema

O Governo do Estado divulgou novas orientações quanto ao isolamento de pacientes com Covid-19 nesta quarta-feira, 12, e a principal medida anunciada está no prazo de, no mínimo, de cinco dias de reclusão, dependendo dos sintomas apresentados e da situação vacinal da pessoa.

A medida é baseada nos últimos estudos sobre a doença divulgados internacionalmente. Também houve mudanças quanto às condutas para as demais pessoas que residam com um caso positivo: se estiverem sem nenhum sintoma, não precisam mais permanecer juntas em isolamento.

Para pessoas com o diagnóstico para Covid-19 e que não tenham o esquema vacinal completo, o isolamento domiciliar continua em dez dias, contados a partir do início dos sintomas. Se a pessoa está com a vacinação em dia, o prazo será determinado após avaliação dos sintomas. Cinco dias para quem não apresentar febre e sete dias para quem teve febre.

Novas condutas de isolamento para casos positivos de Covid-19

Pessoa com esquema vacinal completo que apresentou febre

  • Isolamento domiciliar de sete dias (a contar do início dos sintomas).
  • Procurar atendimento se apresentar febre no sexto ou sétimo dia de isolamento.
  • Reforçar o uso de máscaras, em especial por dez dias.
  • Contactantes domiciliares assintomáticos podem manter atividades, desde que reforçados os cuidados de uso de máscara e distanciamento.

    Pessoa com esquema vacinal completo e que não apresentou febre (ou assintomática)

  • Isolamento domiciliar de cinco dias
  • Procurar atendimento se apresentar febre no quarto ou quinto dia de isolamento.
  • Reforçar o uso de máscaras, em especial por dez dias.
  • Contactantes domiciliares assintomáticos podem manter atividades, desde que reforçados os cuidados de uso de máscara e distanciamento.

Pessoa sem esquema vacinal completo:

  • Isolamento domiciliar de dez dias (a contar do início dos sintomas).
  • Procurar novamente atendimento se houver febre persistente.
  • Reforçar o uso de máscaras.
  • Contactantes domiciliares assintomáticos podem manter atividades, desde que reforçados os cuidados de uso de máscara e distanciamento