Especialistas apontam para momento propício para realizar o sonho da casa própria

2015-04-10_190211
A crise econômica instaurada no país nos últimos anos afetou a vida da população e o setor imobiliário não passou ileso. A redução na venda de imóveis - entre 2014 e 2016, principalmente – aumentou a oferta e fez os preços baixarem. O quadro que se formou, segundo os especialistas, é o ideal para quem tem dinheiro na mão e quer fechar negócio com um preço mais convidativo. Mesmo para as pessoas que não dispõem do valor completo, vale a pena arriscar, afinal, o cenário é propício para negociações. Mas financiamentos (principalmente no valor total do imóvel) tendem a se tornar mais favoráveis somente em alguns meses – quando a expectativa de baixa nos juros – que ainda estão muito altos – se concretizar. A questão é que manter um imóvel parado custa. E os valores não dizem respeito só à manutenção, mas também às altas taxas de condomínio e o valor de IPTU. Todos esses custos acabam pesando para proprietários, que estão cada vez mais propensos a negociar valores e considerar ofertas que antes não pareciam tão interessantes. Outro ponto importante está diretamente ligado aos números do desemprego no país, que geraram altos índices de inadimplência, em especial, nos contratos de financiamento imobiliário. Assim, grandes instituições financeiras retomaram muitos imóveis por falta de pagamento. Boas expectativas no município Para o consultor imobiliário Maurício Mozart Lisboa, sócio-proprietário da Auxiliadora Predial Bento Gonçalves, o momento traz boas expectativas. Ele explica que a procura vem aumentando e acredita na aceleração do setor. “Existe uma movimentação otimista, porque mesmo com a crise, as pessoas ainda buscam concretizar a aquisição da casa própria”, explica. A afirmação se alinha com as palavras de Andrey Arcari, que preside a Associação das Empresas da Construção Civil da Região dos Vinhedos - Ascon Vinhedos. Ele explica que em 2016, o mercado se comportou acima do esperado, considerando as dificuldades econômicas e políticas enfrentadas durante o ano. “Aqui, mantivemos um bom volume de vendas e novos lançamentos, o que indica a confiança do setor na retomada dos negócios nos próximos meses”, avalia. Arcari destaca ainda que todos os segmentos do setor tiveram vendas, mas o maior volume ainda é o que se enquadra no Programa Minha Casa, Minha Vida. Ele chama a atenção também para uma conquista muito importante em 2016: a ampliação do valor limite dos imóveis, que passou de R$ 130.000,00 para R$ 160.000,00. E reafirma. “Isso possibilitou a continuidade dos negócios e novos lançamentos”. Para o presidente da entidade, esse é, sem dúvida, um excelente momento para quem pensa em adquirir um imóvel e afirma. “Existem grandes oportunidades de se fazer bons negócios, e a expectativa é de retomada de aumento dos preços para os próximos meses, pois os estoques estão baixando”. E enfatiza. “As projeções indicam melhora na economia, redução da taxa de juros e redução da inflação. Por consequência, a expectativa do setor é de um bom ano, com aumento nas vendas”.

Atual panorama do setor beneficia a aquisição para quem tem dinheiro na mão, pois segundo especialistas, essa é a hora de barganhar

A crise econômica instaurada no país nos últimos anos afetou a vida da população e o setor imobiliário não passou ileso. A redução na venda de imóveis – entre 2014 e 2016, principalmente – aumentou a oferta e fez os preços baixarem. O quadro que se formou, segundo os especialistas, é o ideal para quem tem dinheiro na mão e quer fechar negócio com um preço mais convidativo.
Mesmo para as pessoas que não dispõem do valor completo, vale a pena arriscar, afinal, o cenário é propício para negociações. Mas financiamentos (principalmente no valor total do imóvel) tendem a se tornar mais favoráveis somente em alguns meses – quando a expectativa de baixa nos juros – que ainda estão muito altos – se concretizar.
A questão é que manter um imóvel parado custa. E os valores não dizem respeito só à manutenção, mas também às altas taxas de condomínio e o valor de IPTU. Todos esses custos acabam pesando para proprietários, que estão cada vez mais propensos a negociar valores e considerar ofertas que antes não pareciam tão interessantes.
Outro ponto importante está diretamente ligado aos números do desemprego no país, que geraram altos índices de inadimplência, em especial, nos contratos de financiamento imobiliário. Assim, grandes instituições financeiras retomaram muitos imóveis por falta de pagamento.

Boas expectativas no município
Para o consultor imobiliário Maurício Mozart Lisboa, sócio-proprietário da Auxiliadora Predial Bento Gonçalves, o momento traz boas expectativas. Ele explica que a procura vem aumentando e acredita na aceleração do setor. “Existe uma movimentação otimista, porque mesmo com a crise, as pessoas ainda buscam concretizar a aquisição da casa própria”, explica.
A afirmação se alinha com as palavras de Andrey Arcari, que preside a Associação das Empresas da Construção Civil da Região dos Vinhedos – Ascon Vinhedos. Ele explica que em 2016, o mercado se comportou acima do esperado, considerando as dificuldades econômicas e políticas enfrentadas durante o ano. “Aqui, mantivemos um bom volume de vendas e novos lançamentos, o que indica a confiança do setor na retomada dos negócios nos próximos meses”, avalia.
Arcari destaca ainda que todos os segmentos do setor tiveram vendas, mas o maior volume ainda é o que se enquadra no Programa Minha Casa, Minha Vida. Ele chama a atenção também para uma conquista muito importante em 2016: a ampliação do valor limite dos imóveis, que passou de R$ 130.000,00 para R$ 160.000,00. E reafirma. “Isso possibilitou a continuidade dos negócios e novos lançamentos”.
Para o presidente da entidade, esse é, sem dúvida, um excelente momento para quem pensa em adquirir um imóvel e afirma. “Existem grandes oportunidades de se fazer bons negócios, e a expectativa é de retomada de aumento dos preços para os próximos meses, pois os estoques estão baixando”. E enfatiza. “As projeções indicam melhora na economia, redução da taxa de juros e redução da inflação. Por consequência, a expectativa do setor é de um bom ano, com aumento nas vendas”.