Entidades e representantes da indústria pedem ao Ministro Blagi que resguarde o setor vinícola no Acordo de Livre Comércio

2015-04-10_190211
Na opinião do setor vitivinícola se o governo retirar o imposto de importação e zerar as alíquotas por causa do Acordo de Livre Comércio, o setor vitivinícola brasileiro morrerá

Empresários e representantes de entidades vitivinícolas se reuniram o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Maggi para discutir a possibilidade do Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia. Se for firmado acordo a medida irá atingir mais de 1 mil vinícolas, 20 mil famílias produtoras de uva e pelo menos 100 mil pessoas empregadas somente na Região Sul.
De acordo com os dados apresentados na reunião, 92% dos vinhos e espumantes comercializados no mercado nacional são importados. Na opinião do setor vitivinícola se o governo retirar o imposto de importação e zerar as alíquotas por causa do Acordo de Livre Comércio, o setor vitivinícola brasileiro morrerá.
O ministro Maggi se mostrou acessível às colocações e justificativas apresentadas. Agora, está sendo elaborado um conjunto de propostas do setor que será entregue novamente para o Ministério da Agricultura até o próximo dia 23. “Queremos que, se o governo bater o martelo pelo Acordo de Livre Comércio, pelo menos seja resguardado o nosso setor vitivinícola”, defendeu um deputado que acompanhou a comitiva.
Pelo setor vitivinícola participaram João Carlos Zanotto, Devnir Luis Argenta, Danil Cavagni, Luciana Salton, Adriano Miolo, Mario Sergio Cardoso, Gilberto Pedrucci, Humberto Cereser, Marcio Ferrari, Itacir Pozza, Uilson Carvalho, Adelar Galiotto, Franco Perini, André Peres Júnior, Carlos Pariani, entre outros.