Divulgada lista dos aprovados do IFRS pelo Enem

2015-04-10_190211

Foi divulgada na quarta-feira, 24 de janeiro, a lista de aprovados no Processo Seletivo para ingresso pela nota do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).
Das vagas ofertadas para os cursos técnicos subsequentes e superiores no Processo Seletivo 2018/1 50% foram destinadas para ingresso pela nota do Enem. No momento da inscrição os candidatos deveriam optar por apenas prova própria, apenas Enem, e Enem e prova própria.

Matrículas
As matrículas ocorrerão nos dias 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro. Os classificados deverão comparecer ao campus para o qual foram selecionados conforme os cronogramas de matrícula divulgado no site do campus.
É necessário apresentar os documentos informados no Anexo I do Manual do Candidato referente ao seu tipo de curso (técnicos integrados, concomitantes ou subsequentes ou cursos superiores) e ainda documentos extras dependendo da modalidade de ingresso (todas as informações estão disponíveis no Manual do Candidato).
O estudante poderá ser representado pelos pais ou responsáveis, devidamente identificados, no ato da matrícula. Se for menor de idade, obrigatoriamente será representado por um responsável. No caso de o representante na matrícula não ser o responsável legal, é necessário instrumento particular de procuração simples do candidato maior de idade ou do responsável legal, no caso de menor de idade.
Aqueles que não comparecerem à matrícula perderão o direito à vaga, sendo chamado o candidato classificado a seguir, conforme modalidade de ingresso.

Práticas de instrumento musical
Conforme o item 3.5 do Manual do Candidato, as provas de Instrumento Musical, para os aprovados pelo Enem, ocorrerão no dia 31 de janeiro de 2018. Os candidatos devem comparecer ao local de prova (Espaço Prelúdio do Campus Porto Alegre: Rua Cel. Vicente, 281) a partir das 8h30 para retirada de senhas. O início da realização das bancas será às 9h. Para os ausentes, haverá segunda chamada entre as 13h30 e as 15h, para retirada das senhas. O início das bancas da tarde será às 14h.
O candidato que não retirar senha, não poderá fazer a prova. As senhas serão distribuídas até 15h. Casos omissos serão decididos pela Coordenação e pelo Colegiado do Curso Técnico em Instrumento Musical.
As bancas respeitarão a opção do instrumento eleito pelo candidato para sua formação específica.

Enem e as notas baixas
Passado o exame, é hora das análises. Os resultados divulgados na última semana pelo MEC mostram que a educação básica anda a passos lentos. A principal avaliação do país constata um nível de conhecimento pela metade.
As médias gerais das provas objetivas das áreas de conhecimento cobradas no teste não passaram de 519,3 pontos, de um total de mil. Fosse numa escola regular, onde normalmente se exige 60% da totalidade de pontos distribuídos para “passar de ano”, muita gente seria reprovada. Os treineiros, estudantes que ainda não se formaram no ensino médio, se destacam com as médias mais altas em todas as áreas. Para especialista, resultado de um lado e de outro escancara as deficiências no sistema nacional de ensino.
Na prova de códigos e linguagens, que envolve português, literatura e língua estrangeira, 92,5% dos alunos seriam reprovados. Esse percentual de participantes, que se traduz em 4,3 milhões de pessoas de um total de 4,7 milhões, alcançou menos de 600 pontos. A média geral desse teste foi 510,2, bem abaixo da do ano passado (520,5).
Apenas uma pessoa no país inteiro obteve a pontuação máxima. Em ciências humanas, 82,7% dos participantes ficaram abaixo dos 600 pontos (3,8 milhões). A área teve a maior média geral entre as quatro objetivas: 519,3.
No segundo dia do Enem, quando 4,4 milhões de pessoas compareceram aos locais de prova, matemática daria bomba em 79,5% dos participantes com média inferior a 600 pontos.
E o “bicho-papão” dos estudantes teve um salto e tanto, uma vez que a média geral passou de 489,5 pontos na edição de 2016 para 518,5 no ano passado. Já as matérias ligadas a biologia, química e física também não seriam complacentes, reprovando 87% de seus estudantes – um universo de 3,9 milhões de pessoas. Nessa área, também houve aumento da média geral: de 477,1 para 510,6. Com tantas deficiências, a redação não poderia ser diferente e também faria muitos alunos repetirem o ano: 70% ou pouco mais de 3 milhões. A média da escrita foi a maior de todas: 558 pontos.

Treineiros batem bolão nas provas
Outro ponto que revela as falhas no ensino brasileiro é o desempenho dos treineiros. Em todas as áreas eles se saíram muito melhor que o resto dos participantes. A média deles é até 20 pontos mais que a geral e a de concluintes.