Diminuem casos de gravidez na adolescência em Bento Gonçalves

2015-04-10_190211
A taxa de maternidade na adolescência em Bento Gonçalves tem registrado queda desde 2010. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da cidade, no início da década 11,3% das mulheres que se tornaram mães eram adolescentes, índice que caiu para 10,6% em 2016. De 1999 para o ano passado, o número anual de partos na adolescência diminuiu de 204 para 164, uma queda de 19,5%. Os bairros que possuem mais gestantes adolescentes são o Municipal, o Zatt, o Eucaliptos e o Trancredo Neves. Os números do município são menores que a níveis estadual e nacional. No Estado, a taxa de partos em adolescentes caiu de 19,2% nos anos 90 para 14,5% em 2015. No Brasil, segundo o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc),de 2004 para 2015 houve uma queda de 17%, referentes a uma redução de 661.290 nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos em 2004 para 546.529 em 2015. Para a Vigilância Epidemiológica, a maternidade na adolescência é um assunto de grande importância em Saúde Pública, pois interrompe o processo educacional e dificulta a inserção das mães no mercado de trabalho. O Ministério da Saúde investe em políticas de educação em saúde para reduzir o número de adolescentes grávidas. Uma das iniciativas é a distribuição das Cadernetas de Saúde de Adolescentes (CSA), com as versões masculina e feminina, que contém os subsídios que orientam o atendimento integral dos jovens. Para prevenção da gravidez, o Ministério da Saúde distribui a Pílula Combinada, Anticoncepção de Emergência, mini-pílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, e diafragma, assim como preservativo feminino e masculino. Recentemente, a pasta anunciou a oferta de DIU de Cobre em todas as maternidades brasileiras, o que inclui as adolescentes dentro desse público a ser beneficiado. Grávidas acima de 35 anos Em contrapartida, vem se observando um aumento nas taxas de nascimentos entre as mulheres com 35 anos e mais: de 13,6% do total de nascimentos para 18,1%, entre as décadas de 90 e de 2010, em Bento Gonçalves. Em 2016, 22,2% dos partos do município ocorreu em mulheres com 35 anos ou mais. As taxas gaúchas por sua vez, aumentaram de 12,2% para 16,1% do total de partos, enquanto as brasileiras variaram de 8,0% para 12,9%, neste período. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, o aumento das gestações tardias é uma tendência que está sendo observada em muitos países e pode estar associado a fenômenos que incluem as transformações no comportamento social, fatores econômicos, maior acesso aos meios de planejamento familiar e controle da natalidade. Um número cada vez de mulheres posterga a maternidade para uma fase de suas vidas em que se sentem mais maduras para se tornarem mães. Porém, é preciso ter uma atenção especial nesse caso, já que as mulheres estão sujeitas a uma maior frequência de problemas obstétricos, como trabalho de parto prematuro, hemorragia anteparto, trabalho de parto prolongado, ruptura prematura de membranas, entre outros que afetam o desenvolvimento fetal. Os recém-nascidos apresentam riscos maiores de anormalidades cromossômicas e baixo peso ao nascer. Por isso é necessário uma assistência pré-natal que leve em consideração as condições de vida e saúde da gestante.

A taxa de maternidade na adolescência em Bento Gonçalves tem registrado queda desde 2010. De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da cidade, no início da década 11,3% das mulheres que se tornaram mães eram adolescentes, índice que caiu para 10,6% em 2016. De 1999 para o ano passado, o número anual de partos na adolescência diminuiu de 204 para 164, uma queda de 19,5%. Os bairros que possuem mais gestantes adolescentes são o Municipal, o Zatt, o Eucaliptos e o Trancredo Neves.
Os números do município são menores que a níveis estadual e nacional. No Estado, a taxa de partos em adolescentes caiu de 19,2% nos anos 90 para 14,5% em 2015. No Brasil, segundo o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc),de 2004 para 2015 houve uma queda de 17%, referentes a uma redução de 661.290 nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos em 2004 para 546.529 em 2015.
Para a Vigilância Epidemiológica, a maternidade na adolescência é um assunto de grande importância em Saúde Pública, pois interrompe o processo educacional e dificulta a inserção das mães no mercado de trabalho.
O Ministério da Saúde investe em políticas de educação em saúde para reduzir o número de adolescentes grávidas. Uma das iniciativas é a distribuição das Cadernetas de Saúde de Adolescentes (CSA), com as versões masculina e feminina, que contém os subsídios que orientam o atendimento integral dos jovens. Para prevenção da gravidez, o Ministério da Saúde distribui a Pílula Combinada, Anticoncepção de Emergência, mini-pílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, e diafragma, assim como preservativo feminino e masculino.
Recentemente, a pasta anunciou a oferta de DIU de Cobre em todas as maternidades brasileiras, o que inclui as adolescentes dentro desse público a ser beneficiado.

Grávidas acima  de 35 anos
Em contrapartida, vem se observando um aumento nas taxas de nascimentos entre as mulheres com 35 anos e mais: de 13,6% do total de nascimentos para 18,1%, entre as décadas de 90 e de 2010, em Bento Gonçalves.
Em 2016, 22,2% dos partos do município ocorreu em mulheres com 35 anos ou mais. As taxas gaúchas por sua vez, aumentaram de 12,2% para 16,1% do total de partos, enquanto as brasileiras variaram de 8,0% para 12,9%, neste período.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, o aumento das gestações tardias é uma tendência que está sendo observada em muitos países e pode estar associado a fenômenos que incluem as transformações no comportamento social, fatores econômicos, maior acesso aos meios de planejamento familiar e controle da natalidade. Um número cada vez de mulheres posterga a maternidade para uma fase de suas vidas em que se sentem mais maduras para se tornarem mães.
Porém, é preciso ter uma atenção especial nesse caso, já que as mulheres estão sujeitas a uma maior frequência de problemas obstétricos, como trabalho de parto prematuro, hemorragia anteparto, trabalho de parto prolongado, ruptura prematura de membranas, entre outros que afetam o desenvolvimento fetal.
Os recém-nascidos apresentam riscos maiores de anormalidades cromossômicas e baixo peso ao nascer. Por isso é necessário uma assistência pré-natal que leve em consideração as condições de vida e saúde da gestante.