Dia do trabalho: valorizar a garantia do emprego é a tônica deste primeiro de maio

2015-04-10_190211

Sem comemorações, dentro ou fora das empresas, o dia do trabalho vai ser um feriado como qualquer outro. O segundo dentro da pandemia, quando muitos postos de trabalho foram fechados e houveram muitas renegociações de cargas horárias, este primeiro de maio traz uma confiança: a da vacina. Apesar do início da vacinação ainda atigir somente os grupos prioritários, não chegando a grande massa trabalhadora, a tensão está mais leve, apesar do período crucial de bandeira preta e do rescrudescimento das regras de distanciamento.

Iniciou-se finalmente uma fiscalização real aos locais que não estavam cumprindo as regras do Decreto estadual e municiapal. Houve conscientização, mas não houveram grandes mudanças na segurança do trabalhador que precisa usar diariamente o transporte coletivo para chegar aos seu local de trabalho. Ônibus lotados, sem fiscalização aparente ainda são o grande ponto da curva, do medo e do descaso para com o trabalhador.

Este trabalhador que ainda tem trabalho e coloca-se em risco diariamente para por o pão do dia na mesa de seus familiares. Por seu lado, o Governo Federal editou algumas medidas, nem sempre favoráveis ao trabalhador, mas com vistas a mater as empresas abertas para garantir o emprego. São dois lados: a empresa, em crise, precisa sobreviver e o empregado precisa manter o emprego.
Os sindicatos de trabalhadores, por sua vez, estão sensíveis às adequações, mas alertas e atentos aos direitos do seu sindicalizado.

A mensagem do presidente do Centro da indústria e Comércio de Bento Gonçalves é o reflexo deste senso comum ao trabalhador e empresário. “Vivemos momentos difíceis e instáveis que nos demonstram de forma ainda mais clara, o quanto é importante se ter um trabalho, um emprego formal.” destacou Rogério Capoani. “A garantia de uma renda fixa, aliada ao fator psicológico de motivação expressado na dignidade do ser humano estão traduzidos no trabalho”, parabenizou o empresário.