Despesas aumentam 0,43% para famílias de baixa renda no mês de julho

2015-04-10_190211

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, divulgou na segunda-feira (05), o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1- IPC-C1, que demonstrou um crescimento de 0,43%, em julho.
Este índice mede a inflação em relação a famílias com renda de até 2,5 salários mínimos. O índice ficou 0,5 ponto percentual acima de junho, mês em que o índice havia registrado recuo de 0,07%.
O índice em relação à classe 1 está com uma alta de 3,16% neste ano, e considerando os últimos 12 meses, o IPC-C1 subiu 4,04%.
Em junho, houve o aumento de quatro das oito classes de despesa que são analisadas. O setor de habitação saiu de queda de -0,24% para 1,32%; o de alimentação passou de -0,16% para 0,20%; já as despesas diversas foram de -0,23% para 0,40%; e o de transportes variou de -0,38% para -0,24%.
Um dos maiores índices de variação, identificado com a pesquisa, foi identificado no setor de eletricidade residencial, que passou de -2,30% em junho para 6,42%.
Já o arroz e o feijão variaram de -3,97% para -0,84%; alimentos para animais domésticos subiram -1,36% para 1,98%; e gasolina teve variação de -2,67% para -1,86%.
O setor de vestuário, houve recuo na taxa de variação, que passou de 0,60% para -0,28%; educação, leitura e recreação de 0,78% para 0,16%; Saúde e Cuidados Pessoais estavam com alta de 0,31% e passaram para 0,28%; e comunicação desacelerou de 0,07% para 0,04%.
Somando o acúmulo dos últimos 12 meses, o índice registra um crescimento de 5,74% na classe de alimentação, de 5,24% em educação, leitura e recreação e de 4,92% em transportes. Os menores acumulados são nas classes comunicação, com 0,02%, despesas diversas somaram 1,58% e habitação subiu 2,48% em um ano.