O delegado titular da Delegacia de Polícia de Garibaldi, Clóvis Rodrigues de Souza, se manifestou na quarta-feira (15) sobre o caso do homicídio da funcionária da UPA 24 horas, Charline Ribeiro, de 34 anos, que foi morta a facadas na segunda-feira (13), em Vila Rica, em Garibaldi.
Ele disse que o caso está em fase de oitivas e testemunhas estão sendo interrogadas desde o início da semana. Sobre o ex-marido de Charline, detido na noite do dia do assassinato, na Rua Volmir Atílio Ferreti, Souza confirmou que ele não admitiu o crime. “Ele falou em companhia de um advogado. Tecnicamente ele foi ouvido como um informante, nos passou várias informações e depois foi liberado, com a condição de não se ausentar da comarca”.
De acordo com o delegado, o homem não tinha medidas de Maria da Penha em vigor, mas já havia sido preso em maio pela Polícia Civil por infração à Lei, no entanto, a vítima desistiu de processá-lo.
O caso está sendo trabalhando em várias hipóteses. “Pode ter havido sim a participação de alguém ligado à vítima, pode ter sido um assalto, pode ter havido um outro tipo de situação que tenha conduzido a vítima àquele local, que não era de seu itinerário normal. É muito cedo, num caso desta complexidade, nós de pronto sabermos que tipo de crime que foi. Com o passar do tempo, certamente iremos resolver o caso”, disse.
O crime
Charline Ribeiro, de 34 anos, deu entrada no Hospital Tacchini na tarde de segunda-feira (13) com ferimentos de faca no abdômen e pescoço, depois de ser encontrada na Linha Vila Rica, em Garibaldi, no interior de um veículo Ford Ka, com placas de Bento Gonçalves. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) encaminhou a vítima para atendimento na unidade de saúde, mas ela não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. Charline era funcionária da UPA 24h, tendo passado pelas unidades de saúde dos bairros Progresso e Ouro Verde.
O corpo da vítima foi sepultado na terça-feira (14), no Cemitério Público Municipal Central.
