Corretor de base: a nova genialidade da maquiagem

2015-04-10_190211

Chega de jogar a base fora só porque o tom está errado

 

Atire a primeira pedra quem nunca comprou uma base do tom errado. Sim, sabemos que você já passou por isso! Mas não se preocupe, pois acabaram-se os dias em que era preciso se desfazer do produto.
Grande aliado dos maquiadores profissionais, o corretor de base chegou ao mercado em versões mais acessíveis aos consumidores comuns. E, como o próprio nome diz, “ele serve para ajustar levemente o tom ou o subtom da base”, como conta o jornalista de beleza e maquiador profissional Tássio Santos.
Dono do canal “Herdeira da Beleza“, no Youtube, ele aponta que “no Brasil ainda há uma dificuldade em encontrar a cor exata, principalmente as pessoas negras, pois ainda não há muita opção no mercado. Então o corretor pode dar uma forcinha naquele produto que não foi certeiro”.
Para atender as diferentes demandas, em geral, o kit desses produtos é composto por dois tipos de pigmento: um clareador e outro escurecedor. Quanto ao uso, Tássio garante ser bem simples. “É só pingar uma gotinha do produto – muitas vezes até menos que isso – e misturar com sua base ou corretivo antes da aplicação. Uma vez que você consegue a cor nova, pode levar pro rosto”.
Mas atenção antes de fazer a mistura, pois não é toda base que se dá bem com o corretor. Bases em pó, por exemplo, não são muito recomendadas. O ideal é utilizá-lo com um cosmético que tenha a textura mais semelhante possível à sua.
Também não adianta tentar conseguir uma mudança drástica no tom da base. Apesar de serem bastante pigmentados, os corretores só funcionam escurecendo ou clareando no máximo até dois tons de diferença.
Quanto a possibilidade de ser uma boa alternativa para a carência de bases para peles negras, Tássio afirma não ser esse o caminho. “Colocar no mercado uma cartela de cores que não atende nossas variações de tons e depois mais um produto para corrigir isso é transferir responsabilidade. Fora que muitos lançamentos ignoram as peles negras retintas, as cores muito dificilmente servem”, finaliza.

Fonte: Revista Claudia