Conta de luz com bandeira verde em dezembro

2015-04-10_190211
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica

A bandeira tarifária da conta de luz para o mês de dezembro será verde, ou seja, sem custo extra para os consumidores de energia elétrica. Desde maio deste ano, a bandeira estava nos patamares amarelo ou vermelho.
Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), apesar de os reservatórios ainda apresentarem níveis reduzidos, a expectativa é de que a estação chuvosa continue aumentando o nível de produção de energia pelas hidrelétricas e a recuperação do fator de risco hidrológico (GSF), fatores que impulsionam a queda no PLD (Preço de Liquidação de Diferenças).
O GSF e o PLD são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira tarifária a ser acionada.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira, nas cores verde (sem cobrança extra), amarela e vermelha (patamar 1 e 2), está relacionada aos custos da geração de energia elétrica.
A Aneel alerta que, mesmo com a bandeira verde, é importante manter as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício de energia.
Em novembro, a bandeira tarifária figurou na cor amarela, que deixa a conta de luz R$ 0,01 (um centavo) mais caras para cada quilowatt-hora consumido.
O recuo para a bandeira amarela surgiu após cinco meses da tarifa na colocação vermelha patamar 2, aquela com maior custo adicional de R$ 0,05 (cinco centavos) para cada quilowatt-hora kWh consumido, a mais cara do sistema.

Conheça cada uma das bandeiras tarifárias
Bandeira verde: indica condições favoráveis de geração de energia e as contas de luz não sofrem nenhum acréscimo;
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis deixam as tarifas ficarem R$ 0,01 (um centavo) mais caras para cada quilowatt-hora consumido;
Bandeira vermelha 1: condições de geração de energia mais cara faz as contas sofrerem acréscimo de R$ 0,03 (três centavos) para cada quilowatt-hora kWh consumido, e;
Bandeira vermelha 2: condições ainda mais custosas de geração elevam as contas em R$ 0,05 (cinco centavos) para cada quilowatt-hora kWh consumido.