A Embrapa e a Unicamp estão tentando colocar no mercado algumas substâncias encontradas na gravioleira, que já estão sendo analisadas há pelo menos quarenta anos. Os compostos são acetogeninas anonáceas, que são derivados de ácidos graxos, que têm propriedades inseticidas, anti-helmínticas e anticancerígenas.
Os pesquisadores visam transformar as folhas em produtos, como suplementos alimentares, sem perder os princípios ativos de interesse. As acetogeninas anonáceas, por exemplo, já foram amplamente estudadas, mas ainda não existe um produto padronizado, cuja concentração seja determinada e segura para consumo humano. Essas, são componentes bioativos naturais presentes nas folhas, caule, casca e semente dos frutos da gravioleira que apresentam comprovado efeito anticancerígeno.
A folha da gravioleira desidratada já é comercializada na forma de cápsulas e sachês de chá, obtidos a partir da secagem e trituração das folhas. Nesse procedimento, os compostos bioativos presentes nas folhas, encontrados na ordem de partes por milhão, estão misturados a diversos outros compostos e suas concentrações não são determinadas.
Outras pesquisas ainda são necessárias para transformar o extrato em produto. O estudo ainda precisa de análises de estabilidade das moléculas e padronização dos extratos. O objetivo é melhorar o método de produção e a qualidade final do extrato, dando condição de informar a concentração dos princípios ativos presentes.
Compostos benéficos da gravioleira estudados pela Embrapa
