CIC-BG publica nota repudiando postura de bancadas de oposição na Assembleia Legislativa

2015-04-10_190211
Laudir Piccoli lamenta que proposto Rio Grande + Seguro tenha sido vetada por interesses e divergências menores

Pacote Rio Grande + Seguro trazia 19 medidas a fim de melhorar a segurança pública do Estado

O Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG) publicou uma nota manifestando seu repúdio à postura das bancadas do PT, PSOL e PCdoB na Assembleia Legislativa. Afeito ao trabalho conjunto de entidades, sociedade civil e iniciativa privada que tem aportado recursos para financiar os órgãos de segurança da cidade, o CIC discorda de parlamentares desses partidos, que na última semana negaram o acordo para a publicação de um pacote do Executivo com 19 medidas a fim de melhorar a segurança pública do Estado.
Entre as iniciativas previstas estavam o retorno de servidores da reserva para ampliar o efetivo, a isenção de ICMS para compra de veículos e equipamentos doados à Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), normas de segurança para bancos, modernização das instituições e maior possibilidade de participação da sociedade.
O CIC-BG faz coro e subscreve o texto da CICS Serra enviado à Assembleia Legislativa manifestando o descontentamento com tal atitude. A carta reforça o caráter coletivo das ações que têm melhorado a segurança na região a partir da conscientização de que todos os entes da sociedade podem fortalecer as ações dos órgãos de repressão ao crime.
Ainda, ressalta que as proposições são fruto do trabalho de um ano de diagnósticos e viabilidade de execução, inclusive com participação da própria Assembleia Legislativa na construção das propostas. “É inadmissível uma proposta dessa relevância ser vetada por interesses e divergências menores, sendo que a prioridade dos representantes legitimamente eleitos pelo voto, é a de promover e viabilizar a concretização de medidas favoráveis à população”, afirma Laudi Miguel Piccoli, presidente do CIC-BG.
Com a negativa do acordo, o pacote denominado Rio Grande + Seguro deverá ser enviado em regime de convocação extraordinária, no final do ano. Se não for possível, ele só deve entrar na pauta em 2018.