Cesta básica mais barata em setembro

2015-04-10_190211
Cesta báscia é a mais barata desde o início do ano

Uma notícia boa notícia aos bento-gonçalvenses: a cesta básica no município ficou mais barata em setembro, em relação a agosto, segundo pesquisa realizada pelo Procon entre os dias 25 e 29 de setembro, em oito supermercados. Se a média havia ficado em R$633 em agosto, no mês seguinte ficou em R$624,12 (para quatro pessoas), se equiparando ao mês de julho (R$625). Setembro, inclusive, foi o mês mais barato de fazer compras no mercado desde o início do ano. No entanto, o valor compreende quase 70% do valor do salário mínimo (R$937). O mês mais caro da cesta básico foi em janeiro (R$655).

Preço varia em quase R$80
O preço da cesta básica varia de R$593 para o local mais barato até R$674 no local mais caro, ou seja, quase R$80 de diferença entre os dois extremos. Os itens avaliados são: óleo de soja 900 ml; extrato de tomate 350g; sardinha 125 g; vinagre de vinho 750 ml; massa com ovos 500 g; açúcar 5 kg; arroz tipo 1- 5 kg; feijão preto tipo 1- 1 kg; farinha de trigo especial 5 kg; farinha de milho média 1 kg; sal 1 kg; biscoito doce 400 g Maria; biscoito salgado 400 g água e sal; café em pó 500 g; achocolatado 400 g; Margarina 500 g; ovos vermelhos 1 dúzia; leite integral caixa; chuleta kg; costela minga kg; carne de frango kg; creme dental 90 g; sabonete 90 g; papel higiênico 4 rolos 60m; sabão em pó 1 kg ; detergente líquido 500 ml; desinfetante Pinho 500 ml; esponja de aço pacote 8 unidades; esponja dupla face unidade; água sanitária 1l; amaciante 2l; sabão em barra amarelo 400 g.

Cestas básicas em 2017
Janeiro: R$655
Fevereiro: R$644
Março: R$646
Abril: R$634
Maio: R$632
Junho:R$643
Julho: R$625
Agosto: R$633
Setembro: R$624

Queda no preço dos alimentos leva população de baixa renda de volta às compras
Uma série de indicadores têm apontado que a baixa renda aumentou o consumo, depois da queda da inflação dos últimos meses. Em setembro, por exemplo, o fluxo de pessoas nos shoppings do País teve o maior crescimento desde 2015, puxado pelos shoppings populares.
As mudanças no cenário mais favorável ao consumo começaram em meados do ano, quando a inflação, especialmente a dos brasileiros de menor renda, bateu no fundo do poço. Em junho, tanto o custo de vida das famílias que ganham até R$ 4.685, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE, quanto as com renda de até R$ 37.480, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou deflação. Mas a queda maior ocorreu entre os mais pobres. O INPC caiu 0,30% em junho, enquanto o IPCA recuou 0,23% no mesmo período. De lá para cá, o cenário só tem favorecido os mais pobres. Em agosto e setembro, o INPC teve deflação, enquanto o IPCA foi positivo, porém em níveis baixos.
Outro sinal de que os mais pobres planejam ir às compras apareceu nas renegociações de dívidas. Em junho, 70% dos inadimplentes que limparam o nome no serviço eletrônico da Serasa Experian ganhavam até dois salários mínimos (R$ 1.874).