Opinião da Gazeta

Quem sabe faz, quem não sabe passa para outro fazer

Com a sanção da Lei da proibição de bebida alcoólica em locais públicos entre 23 e 6 horas pelo Prefeito, inicia o jogo de empurra para ver quem vai executar. Esta lei criada para angariar créditos políticos, já nasceu torta, já que não especifica quem vai ter que cumprir. Com certeza será mais uma lei que var dormir no fundo da gaveta. Nem no papel ela é boa, já que

Tempos difíceis

Na primeira quinzena do mês de março, a polícia de São Paulo apreendeu mais de R$ 3,6 milhões em notas falsas em “casa da moeda” clandestina, como noticiaram os jornais de circulação nacional. Esta não é a única e nem a última gráfica clandestina a cometer este crime. Nas redes sociais, a venda de notas falsas é escancarada. Aqui em Bento Gonçalves, nestes grupos de tudo vende no facebook e

Meias soluções

A aprovação pela Câmara de Vereadores do projeto de lei que proíbe o consumo de bebida alcoólica que não seja nos domínios de bares, restaurantes e assemelhados das 22 h até às 6h é, no mínimo, incompleta. Sim, a justificativa mais forte é diminuir o índice de criminalidade, mas quem compra bebida para beber na rua, ou praças, até as 22 horas já pode estar alcoolizado o suficiente para fazer

O ego, ah, o ego!

Voltando a escrever sobre egos. Na última edição da Gazeta discorremos como o ego infla em ano eleitoral, mais do que em outras épocas. Pois um vereador de Bento Gonçalves (Jocelito Tonietto) erroneamente foi citado aqui como ausente da sessão da Câmara da última segunda-feira. A grande maioria dos vereadores, secretários municipais e seus adjuntos e e outros penduricalhos políticos evacuaram a cidade para comparecer de corpo presente à assinatura

De obras e egos

Segunda (9), foi a assinatura do contrato para a construção do presídio em Bento Gonçalves. O assunto vinha se arrastando há anos, com idas e vindas e, finalmente, uma empresa aceitou receber o imóvel (terreno e construção) do DAER, e o presídio, dizem, que vai ser concluído até dezembro de 2018. Mas, como a legislação eleitora exige, os candidatos à (re)eleição só podem participar de inaugurações de obras até três

Na luta pelo diagnóstico precoce para o autismo

Nesta segunda-feira, dia 2, foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, que são distúrbios que causam problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social da criança. A Gazeta entrou em contato com duas importantes instituições de Bento Gonçalves que trabalham com crianças e jovens autistas. Uma delas, a Associação Pró Autista Conquistar (APAC) fez atividades especiais com os alunos em alusão à

Quem viver verá

A polícia não confirma, mas o que está acontecendo em Bento Gonçalves é disputa de território de tráfico. Em 2017 o número de assassinatos na cidade disparou, na mesma época em que vídeo aterrorizante circulava pelas redes sociais, quando três integrantes de uma quadrilha cantavam uma música funk anunciando a chegada na cidade, mostrando suas armas e citando os bairros e nomes de pessoas. No final de 2017 ficou constatado

Apenas mudança de comando

A operação da Brigada Militar do final de semana resultou em números expressivos de prisões e apreensões de drogas e armas. “Estamos tentando enfraquecer o narcotráfico que fomenta muitos crimes, entre eles o homicídio. A disputa por pontos de vendas gera muitos conflitos e precisamos evitar essa guerra urbana” declarou à Gazeta o Major Álvaro Martinelli. A sociedade sabe que o desbaratamento de um ponto de venda de drogas é

Cláusula de inclusão

Novamente voltamos ao 8 de março como o dia dos discursos dos que tratam as mulheres como diferentes o ano inteiro e, portanto, acreditam  que devam ser homenageadas por suas diferenças. A esmagadora maioria prefere a prática do dividir as tarefas igualitariamente, do reconhecimento profissional por meritocracia, do ser ouvida realmente, entre tantos pontos que definem a distância abissal entre dois gêneros. As mulheres merecem e estão se movimentando para que os conceitos e prática

Quem vai pagar a conta?

    Na última semana, o economista concursado da Câmara de Vereadores pediu exoneração depois de saber que havia perdido a batalha judicial contra o Ministério Público. A saída de Roberto Cainelli, em 2018, é reflexo de uma ação civil pública que teve início em 2010, um ano depois do concurso em que ficou mal explicado como a questão que decidia um empate foi anulada, beneficiando o ex-vereador. O Ministério