Bento não consegue quebrar o jejum de mais de 20 anos sem representação na Câmara dos Deputados nem na Assembleia

2015-04-10_190211

Apesar da expressiva votação (31.452), o empresário Paulo Caleffi não conseguiu conquistar os votos suficientes para ocupar uma cadeira na Câmara Federal. Numa campanha apoiada por empresários bento-gonçalvenses, Caleffi não conquistou 30% dos votos válidos, chegando a 19 mil votos na cidade.
Já o jovem estreante na área política, Frederico Cosentino recebeu o apoio de 10 mil votos no Estado, dos quais 1.700 em Bento ,numa campanha sem recursos, com um partido desconhecido, atuando basicamente nas redes sociais.
A ex-vereadora Marlen Pelicioli, do PPs amealhou pouco mais de dois mil votos no total, destes, 1.550 na cidade. Já a empresária do setor imobiliário, Raquel Vieira, iniciou a campanha há poucos dias da eleição, teve o apoio de 422 eleitores em sua primeira imersão na política.
Os postulantes à uma cadeira na Assembléia Legislativa por Bento Gonçalves também não tiveram êxito. Mesmo sendo o mais votado na cidade e aposta do governo municipal, o vereador Eduardo Viríssimo (PP) conquistou somente 12.326 votos na cidade, totalizando 16.248 votos no Estado. O experiente Alcindo Gabrielli (MDB), iniciou a campanha com bastante folga, mas mesmo assim teve 11.937 votos em Bento e 15.095 no total do Estado. O vereador e presidente da Câmara Moisés Scussel teve uma votação surpreendentemente negativa: 2.827 votos em Bento e 4.974 no total. O ex-candidato à prefeito Evandro Speranza (PR) obteve resultado aquém do esperado também: 2.972 votos em Bento e 6.674 no total. E, por fim, o ex jogador de Volei Rafael Fantin, o Dentinho do partido Novo recebeu 3970 votos na cidade e encerrou a votação com 8.493 votos no total.
Com quase 63 mil votos válidos nesta eleição, representando 84,44% dos aptos a votar, Bento Gonçalves certamente teria condições de eleger um representante dois representantes para a Câmara Federal e dois para a Assembleia, mas novamente não consegue quebrar o estigma da individualidade. Egos à parte, Bento Gonçalves continua sem representação no Estado nem em Brasília.

Governador
Outro ponto interessante foi a participação do prefeito Guilherme Pasin na coordenação estadual da campanha do presidenciável Alkmin. Pasin se licenciou do cargo de prefeito para se dedicar totalmente à campanha candidato do PSDB no Estado. Vergonhosamente atraiu somente 2.760 votos na cidade e atingiu a marca pífia de 5,50 % do eleitorado gaúcho. Para quem tinha uma forte Senadora Ana Amélia como madrinha, ficou bem ruim.