Uma notícia boa foi divulgada pelo Observatório do Trabalho, da Universidade de Caxias do Sul (UCS) na terça-feira (15): o saldo de empregos em Bento Gonçalves foi positivo em julho. No entanto, o número de novos postos é considerado baixo (0,03% a mais sobre o total de empregos formais), ou seja, apenas dez postos de trabalho abertos.
Os setores que mais abriram postos foram o Comércio (+41 vagas) e Serviços (+19). Em contrapartida, a Construção Civil fechou 44 postos, seguida pela Indústria de Transformação, com 11 desligamentos. O saldo acumulado no ano é negativo, em 160 vagas fechadas, negativo também nos últimos 12 meses (-1.152 postos), um decréscimo de 2,88% de julho de 2016 a julho de 2017. Nesse mesmo período o setor que mais fechou postos de trabalho foi o da Indústria de Transformação, com 547 vínculos encerrados.
Já os setores que mais criaram postos de trabalho foram o da Agropecuária e Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 16 e 8 novas vagas, respectivamente. A Agropecuária foi ainda o segmento com maior crescimento relativo no período, de 11,85%.
Rio Grande do Sul
Em âmbito estadual, 1.149 postos de trabalho foram fechados em julho no Rio Grande do Sul, um decréscimo de 0,05% sobre o total de empregos formais. O setor que mais fechou postos de trabalho foi a Indústria de Transformação, com 1.361 vagas encerradas, seguido pelos Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 250 vínculos a menos. Assim como no município, o setor que mais abriu postos de trabalho foi o da Agropecuária, com 449 novas vagas. A Construção Civil, em queda na cidade, criou 199 novos vínculos no Estado.
Desde janeiro até julho, foram abertos 262 postos de trabalho. Entretanto, de julho/2016 a julho/2017, foram fechados 28.908 postos de trabalho (-1,13%). No período, o setor que mais fechou postos de trabalho foi o da Indústria de Transformação (-13.531 vínculos), seguido pela Construção Civil (- 7.981). Os únicos setores que abriram novos postos foram o da Agropecuária e do Comércio, com 249 e 91 novas vagas, respectivamente.
Brasil
Nacionalmente, o saldo ficou positivo no mês passado em 35.900 postos a mais (0,09% sobre o total de empregos formais). Em contrapartida ao observado no Estado e no município, o setor que mais abriu postos de trabalho foi o da Indústria de Transformação (+12.594 novos vínculos). Em segundo lugar, ficou o Comércio (+10.156).
Já os setores que mais fecharam postos de trabalho foram os Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 1.125 vínculos encerrados, seguido pela Administração Pública, com 994 vagas a menos. O saldo acumulado de janeiro a julho é de 112.580 novas admissões.
Em compensação, nos últimos 12 meses, foram fechados 618.688 empregos no país, um decréscimo de 1,58% sobre o total de empregos formais. Nesse período, o único setor que abriu postos de trabalho foi o da Agropecuária, com 13.286 vagas criadas (+0,81%). O setor que mais fechou postos de trabalho foi o da Construção Civil, com 254.745 vínculos encerrados, seguido pelo setor de Serviços, com 169.315 vagas a menos.
