Aval

2015-04-10_190211

Mais do que previsível o resultado da votação do pedido de impeachment do Prefeito Pasin na Câmara de Vereadores. A grande maioria de apegou ao fato das contas ainda terem sido julgadas e que os apontamentos feitos pelo Tribunal de Contas não é argumento para embasar o pedido.
As justificativas foram do “vamos tocar o barco pois fica ruim esta notícia chegar em Brasília” ao “ vou respeitar os mais de 60% que votaram nele”. O certo é que “ amarrados” por acordos desde o início do ano e com muito à perder, os vereadores se agarraram nas mais ingênuas desculpas para continuar defendendo o aliado.
Correm o risco de responderem por prevaricação, mas como a justiça é lenta no Brasil, o risco é pequeno.
O certo é que o Brasil todo está em xeque. Não há número bom em nenhuma cidade deste país. O que antigamente se chamava de “contabilidade criativa” hoje se chama de “ajustes da crise”. Mas nada disto impede do prefeito comprar carro novo e faltar remédios nas farmácias dos postos de saúde.
O que os vereadores se esquivaram na segunda-feira à noite , com pura retórica, é o dever assumido no dia da diplomação dever de fiscalizar não deve ser feito somente depois do crime feito e julgado. O pedido protocolado na Câmara era para servir de alerta para correção de rumo, para que os vereadores exercessem o papel fiscalizador, cuidando das contas do município antes que outros de fora apontem o que está errado. Mas agora com o aval dos vereadores, é só ladeira à baixo.