Aumentam os casos de Sífilis no país

2015-04-10_190211

Nos últimos anos o aumento de casos de sífilis, uma infecção sexualmente transmissível, tem alarmado médicos e serviços públicos de saúde no país. Um relatório do Ministério da Saúde indicou que, entre 2010 e 2018, houve um aumento de 4.157% nos casos de sífilis no país. E não é nenhuma novidade que a melhor maneira de prevenir doenças sexualmente transmissíveis é usando preservativos em todas as relações sexuais.
Um dos motivos para essa alta é que os jovens não valorizam o preservativo. “As pessoas estão mais confiantes de não contrair doenças, mesmo porque a aids, que no passado matou tanta gente, hoje tem tratamento. Menos de 70% dos brasileiros usam camisinha e isso justifica o aumento das infecções sexualmente transmissíveis”, explica o ginecologista e vice-presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sérgio Podgaec.
Causada pela bactéria Treponema Pallidum, é uma doença infecciosa de contato que pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha e por transfusão de sangue (sífilis adquirida), além de mãe para feto durante a gestação (sífilis congênita).
A sífilis desencadeia quatro estágios diferentes. No primeiro, aparecem nódulos na região genital, ânus ou boca. No seguinte, surgem manchas na pele comumente associadas a febre, dor de cabeça e perda de peso. Muitas vezes, essas úlceras são confundidas com alergia. Na terceira fase, a doença entra em período de latência e pode ficar assim por anos.
O tratamento da sífilis, aliás, é feito com injeções de penicilina. As doses do antibiótico são receitadas por médicos ginecologistas ou infectologistas e variam de acordo com a fase da doença. Se desconfiar que tem alguma DST, procure um serviço de testagem; os resultados dos exames geralmente levam menos de 30 minutos para ficarem prontos.