As principais fantasias procuradas para o carnaval 2018

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Party people celebrating carnival or new years eve

Entre as tendências para este ano, se destacam as fantasias de Unicórnio, Mulher Maravilha e Arlequina

Na semana que antecede o carnaval o que não faltam são ideiais de roupas para curtir a festança. Entre as fantasias mais utilizadas pelos foliões, o destaque é para Unicórnios, Mulher Maravilha e Arlequina (famosa personagem do filme esquadrão Suicida). Somente ao longo do mês de janeiro a busca por fantasias de unicórnio cresceu 12 vezes em comparação ao mesmo período de 2017. Este, no entanto, não é o único ser místico a integrar a lista: as sereais também estão entre as preferidas dos brasileiros quando o assunto é fantasia de carnaval.

Fantasias mais procuradas na web Unicórnio
A fantasia de unicórnio está em alta para o Carnaval deste ano. Para fazer a saia, é preciso um metro de faixas de tecido se a confecção for de 30 centímetros de comprimento e um elástico do tamanho da cintura da foliã.
Corte o tule em tiras. Dobre cada tira no meio e transpasse na fita. Quanto mais tiras você amarrar, mais cheio a saia vai ficar. As cores escolhidas para a fantasia foram rosa e branco, mas a saia pode ser feita com outras cores e combinações, dependendo do gosto.
Por cima, pode ser utilizado uma blusinha básica ou um body. Para finalizar o look, a tiara de unicórnio é essencial. Com o tecido do tule que sobrar, você enrola e faz um triângulo. Para segurar esse tule retorcido use linha dourada que dá um acabamento mais bonito. Com uma cola quente você cola em um arquinho e preenche o resto com flores da cor que escolher. No caso da modelo fizemos rosa para combinar com a saia.
Fantasia de palhaço
Para começar a fazer esta fantasia de palhaço a primeira coisa a fazer é uma seleção de roupa que tenha em casa. Esta roupa deve ser grande e colorida, típica dos palhaços. Caso não tenha nenhuma peça de roupa colorida o suficiente para a fantasia de palhaço, poderá fazer você mesma um macacão com pedaços de tecido coloridos. Pode unir vários pedaços de tecido de formas e cores diferentes e fazer o seu próprio macacão de palhaço. Se os tecidos forem de cetim ou de um tecido similar, melhor ainda.
Personalize um pouco as suas peças de roupa ou o seu macacão. Por exemplo, na parte superior pode acrescentar uns botões grandes coloridos ou um pompom para que se pareça ainda mais com o estilo dos palhaços. Com as calças pode fazer o mesmo, por exemplo pode pintar algum bolso traseiro ou fazer algum remendo com um pedaço de tecido que tenha uma cor viva. Na gola também costurar um lacinho bem colorido e com alguma estampa
Qualquer boa fantasia de palhaço necessita de uma boa maquiagem. Pode pintar a sua cara de branco e depois realçar os olhos e a boca com outras cores. Embora também possa fazer umas estrelas ou umas lágrimas no rosto. Existem vários tipos de maquiagem de palhaço e você pode adaptar ao seu gosto. Não se esqueça de colocar um pouco de purpurina no final da maquiagem.
Mulher Maravilha
Compre ou encontre uma blusinha vermelha justa. O top da Mulher-Maravilha não tem alças; se você quiser algo mais fiel à personagem, use um bustiê do tipo. Se possível, escolha algo com um material reluzente. Caso tenha um orçamento mais modesto, até um maiô vermelho serve. O emblema da blusa pode ser feito com uma fita dourada. Você pode escolher uma das várias formas diferentes desse emblema; para isso, busque em fotos ou na internet: eles vão de formas de águia bem complicados a “W” simples. Uma das alternativas mais simples é cortar um “W” de espuma de artesanato, pintá-lo com tinta spray dourada, e colá-lo à blusinha.
A metade inferior da fantasia é mais ousada e só cobre a região da coxa. Shorts masculinos de cintura alta são ideais, assim como shorts de treino. Se quiser uma opção mais modesta, você pode usar uma minissaia azul, como a Mulher-Maravilha usava nos quadrinhos antigos. Se optar pelo look clássico, faça e prenda estrelas de tecido, fita ou cartolina branca. Use bastante cola para tecido para prendê-las.
Pode ser difícil encontrar botas vermelhas; se necessário, compre-as em outro tom e passe uma tinta spray no material ou use uma fita adesiva dessa cor. Você também pode usar sapatos ou tênis normais e vestir meias 5/8 vermelhas longas.
Arlequina
Para quem pretende seguir a ideia da fantasia usada pela personagem durante o filme Esquadrão Suicida, a ideia é uma fantasia Arlequina com shorts e camisetinha estampada. O look completo ainda pede as pontas do cabelo pintadas e uma make ao estilo da personagem.
Como inspiração de fantasia Arlequina Esquadrão Suicida, a ideia é usar um mini shorts, com cropped e coletinho, bem ao estilo da personagem. A ideia de dividir as cores entre azul e vermelho também seguem o estilo da personagem, e cada lado do corpo, da roupa e da make seguem as orientações das cores. Para completar a fantasia, a aposta foi pelo taco de baseball que a personagem usa.

A história das fantasias de carnaval
A partir de 1870 as fantasias de carnaval tiveram grande importância para a festa, pois foi a forma que as pessoas encontraram para dar um ar mais divertido ao evento.
Até 1930 as fantasias eram simples, com roupas adaptadas, tingidas, enfeitadas de forma ingênua, pois os materiais que poderiam enriquecê-las, como os tecidos, ornamentos, sapatilhas, adereços de cabeça, eram muito caros, aparecendo mais nos desfiles de escolas de samba. Nos clubes e desfiles de rua, surgiram os blocos, onde um grupo de pessoas vestia-se igual.
Alguns disfarces tornaram-se mais famosos, como caveira, odalisca, médico, morcego, malandro, super-heróis, diabo, príncipe, bobo da corte, pierrô, colombina, vedete, palhaço.
Os bailes de gala foram instituídos no Brasil, seguindo o modelo dos bailes de Veneza, e foram mais popularizados através de Clóvis Bornay, onde as fantasias eram avaliadas nas categorias luxo e originalidade.
Clóvis Bornay foi um grande nome desses desfiles, chegando a “hors concours” (concorrente de honra), ficando fora da competição em razão da beleza de suas criações, que sempre conquistavam os títulos, impedindo outros participantes de chegarem perto da vitória.

Fantasias das escolas de samba
As fantasias das escolas de samba são parte essencial do desfile. Elas explicam a história contada na letra do samba enredo. Devem ser coerentes ao tema e aparecer em harmonia com o conjunto da escola. A escola de samba é dividida em alas e cada ala possui um modelo diferente de fantasia, que deve ser respeitado e seguido por todos os integrantes.
Segundo o manual do julgador, deve aparecer a uniformidade, “a igualdade nos calçados, meias, shorts, biquínis, sutiãs, chapéus” etc.
O julgamento das fantasias é feito analisando a criatividade, o significado e importância para o enredo, a boa utilização das cores e distribuição dos materiais, a riqueza dos materiais usados na confecção, os acabamentos das roupas, os detalhes, os adereços que compõem as peças etc.
As fantasias mais importantes numa escola de samba são as de Mestre Sala e Porta Bandeira, além da Comissão de Frente, que dá a primeira impressão da escola.

História das máscaras
Ao longo da história da humanidade, as máscaras foram utilizadas com os fins mais distintos, de acordo com a cultura e a religiosidade do povo que as adotavam. Geralmente elas permitiam o acesso a universos regidos pela imaginação ou a dimensões espirituais invisíveis. Os contadores de histórias assumiam muitas vezes o uso das máscaras para dar mais vida às suas narrativas, enquanto muitos eventos próprios da Natureza, mas que não se podiam ainda explicar, eram compreendidos através do recurso a estas ferramentas de ilusão e dissimulação.
Elas desempenharam, em muitas civilizações, o papel espiritual, como instrumentos principais em rituais sagrados. Assim foi na África, quando eram elaboradas por mãos artísticas, com feições distorcidas, proporcionalmente maiores do que as normais, constituídas de cobre, madeira ou marfim; no Egito Antigo, onde mascaravam as múmias prestes a serem enterradas, enfeitadas com pedras preciosas; entre os indígenas norte-americanos, habitantes do noroeste dos EUA, bem como os Hopi e os Zuni, em solenidades nas quais pranteavam seus entes queridos que haviam partido para a espiritualidade.
Os nativos brasileiros, em suas cerimônias, portavam máscaras simbolizando animais, pássaros e insetos; na Ásia, elas eram assumidas tanto em ritos espirituais quanto na realização de casamentos; em várias tribos primitivas, os índios mais velhos usavam máscaras em cerimônias de cura, para expulsar entidades negativas, com o objetivo de unir casais em matrimônio ou nos rituais de passagem, momentos marcados pela transição da infância para o mundo dos adultos.
As máscaras também tinham características simbólicas, como se verifica nas tribos de esquimós que residem no Alaska. Eles acreditavam na dupla vida de cada ser, de um lado humana, de outro animal. Desta forma, as máscaras também eram produzidas com uma feição duplicada; em algumas festas erguia-se a mais externa, revelando a outra, até então oculta.
No mundo ocidental os antigos gregos foram pioneiros no uso das máscaras, adotadas nas festas dionisíacas, perpetradas em homenagem a Dionísio, divindade responsável pelo vinho e pelos rituais de fertilidade. Nessas ocasiões, todos dançavam, cantavam, se embriagavam e realizavam orgias, evocando a presença do deus através do emprego da máscara. A Grécia foi também o berço do Teatro, modalidade artística que recorria constantemente ao encantamento das máscaras, até mesmo como uma forma de evitar que os atores incorporassem os mortos. Atualmente ainda se vê este hábito perpetuado no Japão.
Com a queda do Império Romano, os cristãos primitivos praticamente proibiram o uso das máscaras, considerando-as instrumentos do paganismo. Na América, elas desembarcaram junto com os europeus que para lá se transferiram, tanto como brinquedos infantis, quanto para bailes e outras festas.
Em Veneza, no século XVIII, as máscaras transformaram-se em itens de consumo cotidiano por todos os seus habitantes, velando apenas o nariz e os olhos. Logo foram proibidas, pois dificultava a ação da polícia na identificação de criminosos, muito comuns nesta cidade naquela época.
Atualmente elas são utilizadas em festas tradicionais, no Halloween, o famoso Dia das Bruxas, e no Carnaval; bem como em determinadas práticas profissionais, como a do apicultor, que assim se protege do ataque das abelhas; ou em certos esportes, como a esgrima.

Curiosidades sobre as máscaras de carnaval
Sabia que a primeira máscara de Carnaval data de 30.000 anos A.C. e era fabricada e ornamentada para ser usada em celebrações, cultos e rituais de povos primitivos?
No Antigo Egito, o povo acreditava que a colocação de uma máscara na face dos mortos ajudava na passagem para a vida eterna. Na China, as máscaras eram usadas para afastar os maus espíritos.
Na Grécia, eram utilizadas nas suas cerimônias religiosas. O mais antigo documento sobre o uso das máscaras em Veneza data de 02 de Maio de 1268. Um outro, datado de 22 de Fevereiro de 1339, proibia os mascarados de vaguearem pela noite nas ruas da cidade. Todavia, o seu uso era permitido durante todo o carnaval, exceto nas festas religiosas e ao entrar nas igrejas.
Na Itália, os “bobos da corte”, artistas do riso, transformaram-se em Arlequim, Pulcinella, Pierrot e Colombina, personagens que inspiraram o Carnaval de Veneza, sendo que as máscaras, tinham o poder de revelar ou ocultar sentimentos.
Na necessidade do homem de se embelezar e de se transformar, surge em Veneza, no século XV, o primeiro baile de máscaras, “Ball Masquê”, onde o uso da máscara também se fazia necessário devido aos constantes conflitos políticos. Os Cortesãos mascarados faziam brincadeiras, confiantes no anonimato, extravasando todos os seus impulsos reprimidos, libertando-os das normas sociais.
Em Veneza, as máscaras também se tornaram peças decorativas, transformando-se na principal atividade econômica da região.