Anvisa se reúne domingo para decidir sobre uso emergencial da vacina

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O governo federal afirma que, no melhor cenário, começará a vacinar em 20 de janeiro

Depois de adiamentos e de uma divulgação parcial na última semana, a eficácia global da Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, foi anunciada na (12) em 50,38%.
Com isso, ficou comprovado que a vacina é considerada eficiente e essencial para diminuir a gravidade da doença, segundo cientistas.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fará reunião da diretoria colegiada no domingo para decidir sobre os pedidos de uso emergencial das vacinas CoronaVac e de Oxford/AstraZeneca.
“Para tanto, faz-se necessária a entrega, em tempo hábil para análise, dos documentos faltantes e complementares”, afirmou a agência, em nota, em relação às informações adicionais solicitadas ao Instituto Butantan, produtora da CoronaVac no Brasil, e à Fiocruz, responsável pela vacina de Oxford no país.
O Instituto Butantan ainda não apresentou 5,47% dos documentos exigidos para o uso emergencial da CoronaVac. Outros 37,64% da documentação ainda estão “pendentes de complementação”. Já 16,19% estão em análise e 40,7% dos documentos tiveram a avaliação concluída. O instituto afirmou que encaminhará o restante das informações ainda nesta semana.
O governo federal afirma que, no melhor cenário, começará a vacinar em 20 de janeiro. Para isso, depende do aval da Anvisa.
A data da reunião foi marcada para o penúltimo dia do prazo estimado pela própria agência para análise dos pedidos.
Já a Fiocruz apresentou todos os documentos exigidos para liberar o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca. Um total de 14,44% da documentação ainda está “pendente de complementação”. Outros 53,17% estão em análise e 32,39% dos documentos tiveram a avaliação concluída.