Álcool de alecrim: benefícios e como fazer

2015-04-10_190211

Muitos sabem que o alecrim é uma planta com diversos propósitos medicinais, capaz de beneficiar diversas funções do organismo. Porém, o que muita gente não sabe é que existe um composto que contém todas essas vantagens e que é muito prático de ser feito: o álcool de alecrim. Veja abaixo quais benefícios esse ingrediente pode gerar e como fazê-lo.

Benefícios do álcool de alecrim
Ele não é muito conhecido, porém, oferece diversos benefícios para quem o usa, sendo um ingrediente muito importante para diversas funções corporais e de bem-estar.

Desenvolve a memória
Dentro desse álcool, existe um componente químico chamado 1,8 cineol, que foi comprovado como um excelente componente para auxiliar o desenvolvimento da memória. O alecrim possui um alto teor dele, fator que promove um aumento na concentração da substância no cérebro.
É importante expor que esse importante neurotransmissor está associado às tarefas de aprendizado e, principalmente, de memorização. Por isso, ele possui um papel muito importante para a assimilação de conteúdo.
Além disso, auxilia na melhora do foco e da capacidade de concentração, também ajudando a prevenir o declínio cognitivo relacionado ao envelhecimento, sendo excelente para pessoas com dificuldade de memorização.

Combate os radicais livres
O álcool dessa planta possui um forte teor de antioxidantes, bloqueando a atividade dos radicais livres sobre as células do corpo e protegendo os neurônios contra danos degenerativos.
Além dos neurônios, as células do corpo em geral se beneficiam dessa propriedade, pois o alecrim melhora a circulação. Essa melhora na circulação faz com que os seus compostos ativos migrem por todo o organismo, reduzindo a atividade dos radicais livres, o que reduz consideravelmente o desgaste celular provocado pelo meio externo.

Previne infecções
Tem um forte poder de combate contra infecções, porque os fitoquímicos desse álcool possuem propriedades anti-inflamatórias, antivirais e antibacterianas, fazendo como se houvesse uma camada extra de proteção no organismo, fator que previne a entrada de agentes infecciosos no corpo.
Além disso, os antioxidantes da planta formam um tipo de proteção secundária à resposta do sistema imunológico principal. Então, caso um agente maligno consiga passar despercebido pelas células de defesa, as propriedades nutritivas do ramo, como os ácidos rosmarínico, cafeico, betulínico e o carnosol, fazem uma espécie de segunda barreira, evitando a contração de doenças.
Essa propriedade é muito importante, pois com essa segunda barreira, fica muito mais complicado para que micro-organismos infecciosos consigam entrar no corpo.