A indústria da moda é uma das mais poluentes para o meio ambiente, tanto na fabricação dos insumos como no descarte das peças, as quais se tornam obsoletas cada vez mais rápido, seja por falta de qualidade ou por estilo de consumo. Atualmente, há uma necessidade fundamental de se buscar alternativas para que o setor continue a produzir, mas de forma consciente e sem agredir a natureza.
A moda sustentável baseia-se em processos de produção onde a conscientização do ecossistema está presente em todas as etapas de sua produção, utilizando métodos que não agridam o meio ambiente e ou minimizem os impactos causados, como por exemplo o reaproveitamento de peças que seriam descartadas. Mas para entendermos melhor sobre sustentabilidade na indústria da moda temos que conhecer um pouco mais sobre os conceitos de Fast Fashion e Slow Fashion.
Fast fashion
É o termo utilizado para a moda rápida, onde as peças seguem produção em massa, com coleções que mudam semanalmente ou até diariamente, e que praticam preços muito baixos.
Slow fashion
Se contrapõe ao fast fashion, onde a preocupação com o meio ambiente vem desde o plantio, passando pelos processos utilizados para o tingimento das peças até a valorização dos profissionais envolvidos em toda a cadeia têxtil, consequentemente o produto tem um valor agregado que o torna mais caro.
Encontramos várias marcas no Rio Grande do Sul que já seguem essa nova realidade sustentável. Um dos destaques é a empresa RGLOOR da estilista Rochele Gloor.
A marca RGLOOR surgiu com a intenção de oferecer roupas femininas de luxo sustentável focada no design e caimento. A sustentabilidade é um fator intrínseco da empresa.
Seguem o processo de desenvolvimento Zerowaste que é uma forma de produção onde a fabricação de um produto não gera resíduo para o meio ambiente ou o resíduo gerado já tem um fim em outro produto.
“Enquanto artista e conhecedora de costura e materiais é meu dever fazer com que o meu trabalho seja uma inspiração para uma sociedade que agora está voltada a se integrar com o meio ambiente.” Rochele Gloor
A indústria têxtil é muito importante dentro desse contexto, e o estilista tem um papel fundamental, pois é ele que tem o poder de basear suas criações visualizando toda a produção de um modo mais sustentável! E, é claro, o consumidor final que opta por adquirir ou não um determinado produto.
Por isso é imprescindível que tenhamos um olhar crítico em relação as marcas e como elas impactam o meio ambiente. Visualizar um mundo onde se consuma de forma mais consciente, pensando no futuro que podemos deixar para nossos filhos, é uma maneira de fazermos nossa parte! Seja consumindo menos, comprando de forma mais consciente, ou reciclando peças dos nossos armários.
