A briga entre Conselheiros Tutelares expõe os interesses da política e o descaso para com o menor

2015-04-10_190211
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Os recentes fiascos envolvendo o nome de conselheiros tutelares nada mais é do que o reflexo de uma sociedade doente. Apesar do Conselho Tutelar de Bento Gonçalves expedir uma nota alegando que são inverídicas as denúncia de desavenças, e mau relacionamento ,e brigas entre conselheiros mo que ganhou repercussão foi o afastamento de um conselheiro, antes mesmo de ser ouvido. Aliás um dos integrantes do Comdica, não contendo a ansiedade por notoriedade cometeu uma falha gravíssima, passível de afastamento do cargo, divulgando, uma hora antes da publicação no diário oficial, o afastamento do conselheiro em um programa de rádio. Antes disto já havia no Ministério Público, uma queixa contra uma conselheira que teria sido “beneficiada” por um político local. Para saber mais é só consultar a queixa crime, que é pública sob o número 007220004262019. Também há outra denúncia registrada ás pressas contra outra Conselheira, mas, enfim, o que vale é a reflexão da comunidade sobre a importância e relevância do Conselho Tutelar.

Considerando os últimos fatos narrados, os conselheiros Paulo, Simone, Gabriela e Tais já tiveram suas candidaturas impugnadas por ligações politicas-partidárias. Mesmo o pedido tendo embasamento em vídeos e mensagens de whatsapp, a impugnação foi arquivada, por falta de demonstração de vinculação (00722.000.426/2019). Nas redes sociais a cobrança cobrança é grande. Eleitores decepcionados e principalmente incrédulos com os deveres funcionais de um Conselheiro Tutelar. Muitos comentários de internautas sobre a falta de apuração acerca da vulnerabilidade das crianças e adolescentes e prestação de informações errôneas. Tais acusações trazem descrédito ao trabalho desenvolvido pelo Conselho Tutelar, órgão incumbido de zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes, pondo em risco toda a credibilidade do órgão. Caso semelhante aconteceu em Tenente Portela em 2017, culminou no afastamento judicial de 4 conselheiros (https://www.mprs.mp.br/noticias/infancia/45301/). Mas aqui em Bento Gonçalves, pouco ou nada acontece.  Procurada a subseção da OAB para buscar esclarecimentos, a Gazeta foi informada que, nesta gestão, não há nenhum advogado respondendo pela Comissão de Direito de Família da OAB. O fato é que a comunidade não tem conhecimento de como acompanhar o trabalho dos conselhos e como fazer as denúncias.