Johnson & Johnson interrompe testes após paciente relatar reação adversa

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Dentre mais de 60 mil voluntários, essa foi a primeira doença registrada em função da vacina

 

Na segunda-feira, 12, a empresa Johnson & Johnson anunciou a interrupção dos testes da vacina para a COVID-19, em função de uma “doença inexplicável” em um dos voluntários. A empresa, que desenvolvia a solução pela empresa subsidiada, Janssen, já estava na terceira fase do desenvolvimento, e se mostrava bastante promissora, até então com mais de 60 mil voluntários sem efeitos colaterais sérios.

A doença que afetou o paciente ainda é de natureza incerta, e em comunicado a empresa afirma: “Precisamos respeitar a privacidade do participante. Estamos aprendendo mais sobre sua doença, e é importante termos todos os dados antes de divulgar qualquer informação complementar”.

Fatos como esse não são casos isolados quando se trata de grandes testagens para produtos de tamanha importância. As diferentes fases de testagem e o tempo necessário para cada são propositais à visualização e acompanhamento de qualquer reação inesperada.

No último mês, inclusive, outra candidata à vacina, desenvolvida pela Universidade de Oxford, em conjunto com o laboratório AstraZeneca, teve sua testagem interrompida por duas semanas, após um paciente ter uma reação adversa grave.

No Brasil, a testagem da vacina da Johnson & Johnson estava sendo feita no Hospital de Clínicas, que recebeu mais de 6,5 mil inscrições de voluntários para esta e outras vacinas em desenvolvimento, e o Hospital Nossa Senhora da Conceição, que recebeu 2,5 mil inscrições para a vacina em questão, os dois em Porto Ale